segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Dia 0
Hoje me comprometo a....
Levantar a cabeça
Levantar da cama e da fossa
Ver o dia se abrir pra mim
Não ligar para a queda de cabelo
Não ligar para as dermatites
Nem as crises de ansiedade
Nem as zicas que aparecem em resposta ao estresse
Enfim, melhorar minha cabeça pra melhorar todo resto
Me comprometo a dar o máximo de mim
principalmente, às oportunidades que surgem
Me comprometo a mudar os hábitos
Pois eles me lembram o que não quero lembrar
Me comprometo a orar por bençãos e agradecimentos
Obrigada Senhor por mais um dia!
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Devaneios
Número 1
As pessoas ficam tentando provar seus conceitos e valores nas redes sociais, mas não é só isso...
Elas querem colocar seus demônios adormecidos, suas vozes abafadas, seus sentimentos reprimidos pra fora. Expurgar de suas caixas de pandora suas frustrações, medo e rejeição. Querem seus minutos de importância, já que hoje, ninguém dá importância a nada ou alguém, além de seus próprios umbigos. Sinceramente, não vejo mal nisso...
Número 2
No dia do apocalipse da minha vida comprei um livro e um tripé. O livro pra sustentar meus pensamentos e o tripé para dar estabilidade a minha alma. O tripé representa a fotografia na minha vida e meu novo alicerce onde repouso meus objetivos. Para quem está caindo no precipício, considero válido se agarrar a algo. Me agarro a poesia e a arte explícita.
Número 3
Quer saber do mais: eu lhe perdoo por você não me perdoar. Eu lhe perdoo pelos insultos de sonsa, vulgar, "essa gente", seu desprezo, sua hostilidade, sua raiva por eu "ter tudo muito fácil". Eu perdoo. Eu perdoo. Eu perdoo. Pensei em não me perdoar por querer passar por isso tudo, mas mudei de idéia. Eu me perdoo também! E não passo mais por isso.
Até!
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Dilacerada
Foto: Miguel do Rio Branco
Sinto dor em tudo
Corpo e alma
Quando penso em você dói até o pensamento
O problema é que penso em você o tempo todo
Penso que relacionamento é muito difícil
Mas o amor, sempre vale a pena...
Penso em tudo que éramos
No que não éramos
E no que poderíamos vir a ser
Sinto falta do seu cheiro
do seu ouvido (que nem sempre queria me ouvir)
mas você estava ali pra mim
às vezes achava que você estava triste, infeliz
Você não fala o que sente
E eu suponho demais
Mas ter você era muito bom
Lembro de tudo, todo dia
Minha cabeça doente teima e não quer seguir em frente
Lembro das comidas, risadas, descobertas, carinhos, cheiros
Filmes, jogos, History channel, sofá, pipoca, beijos, sexo
Nossa sincronia...
Nós somos muito burros mesmo
Tanta gente querendo sentir isso uma vez na vida
Mas nosso orgulho não deixa
Meu coração está dilacerado
Arrancado à força pelos acontecimentos
Em que ambos possuem sua dose de reponsabilidade
Me sinto banhada em sangue, dor e escuridão
E em nada que olho vejo a luz necessária pra seguir em frente
Dizem que o tempo melhora tudo
Não sei o quanto será necessário
pois pra mim nada mudou
Meu sentimento não mudou
Sua ausência não mudou
Minha dor não mudou
Sei que na dor é quando mais aprendemos
Mas o grande aprendizado está mesmo em superar
Em ultrapassar os limites do próprio ego e perdoar
O outro e a si mesmo
No momento, só consigo chorar...
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Fluir, fluir...
E os dias seguem...
Conforme li ontem à noite:
"A paz é fluídica: desapegue-se pois, permanência é ilusão; contemple o fluir da vida." (Serenaluz)
Então querida, nada de esperar a tão sonhada paz de espírito
Deixe-a encontrar você e contemple tudo que a vida lhe traz
De bom e ruim
Deixe-a invadir sua vida e pouco a pouco fazer parte do seu dia-a-dia
Bem, nem sempre do dia todo, mas se ela aparecer, deixe-a entrar
O problema é que não suportamos sofrer
E arranjamos todos os paleativos possíveis para aplacar a dor
Bebidas, cigarro, drogas, remédios, vicíos, estética, dinheiro, escolha o seu...
E vamos seguindo nos enganando, vivendo de ilusões
Vivendo do que nos dizem que é bom
Vivendo do que provoca uma alegria fulgaz
E quando colocamos a cabeça no travesseiro
A mesma angústia de sempre teima em voltar
Será que isso é a vida? Será que isso constitui o fluir da vida?
Minha fé diz que não!
Estamos num mundo doente e seguimos adoecendo com ele
Ainda acredito em nuvens de algodão, dias ensolarados
Risos sem explicação, cheiro de grama molhada
beijos espontâneos, amores eternos, sentimentos verdadeiros
Quero continuar acreditando em tudo isso!
Num fluir da vida leve, com extrema beleza em seus pequenos detalhes.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Na corda bamba
Acabei de escutar uma frase na novela (tudo bem, novela é brega),
mas me identifiquei: "Tudo me desestabiliza!"
É assim que me sinto desde muito tempo...
Já até perdi a noção de há quanto tempo não me encontro
Me perdi e me encontrar está sendo uma experiência daquelas,
digna de montanha-russa
Quando falo que me encontro nesse estado de "Tudo me desestabiliza!"
estou falando a mais pura verdade
Um bom dia não correspondido
Uma crítica bem humorada dos amigos
O médico que atrasa a consulta
O chopp quente
O telefone que não atende
O computador que demora abrir
A TV que não tem bosta nenhuma de interessante
As pessoas andando com pressa
Um eu te amo que nunca escuta nada de volta
Tudo! Definitivamente, tudo desestabiliza e me faz pensar pra que?
Pra que trabalhar, pra que amar, pra que ter amigos, pra que se relacionar
Se essa vida está cheia de ações e intenções sem sentido?
De repente, vem uma vozinha, que deve ser resquício do meu antigo eu e diz:
"Que coisa feia garota! Sempre sorriu de tudo, até de fratura exposta. De que adianta tanto lamento? Nada! Levanta a cabeça! Ache alguma coisa que faça sentido pra você e se apegue a ela. Siga em frente! A vida é isso mesmo e ninguém lhe prometeu um conto de fadas!"
Nessa hora em pergunto: por que essa vozinha me abandonou? O que eu fiz a ela?
domingo, 15 de janeiro de 2012
Raiva ou dor?
Sinto tanta raiva de mim...
Raiva de me importar
Raiva de existir alguém que me faz querer ser melhor
Raiva de tentar
Raiva de não falar
Raiva de não saber como agir
Raiva de precisar de afeto
Raiva de precisar da história
Raiva de não ter uma
Raiva de não poder resolver tudo
Raiva da minha angústia
Raiva dos meus medos
Raiva da minha tristeza
Raiva de sentir raiva, pois só demonstra o quanto me importo e o quanto dói e transforma.
Assinar:
Postagens (Atom)