quinta-feira, 20 de junho de 2013

Fenix



Esse texto foi escrito em 22 de Janeiro de 2013:

Meus últimos dois anos foram pautados nos reflexos de uma desilusão. Ou na verdade no excesso de ilusão e projeção dos meus sonhos sobre uma pessoa. Que erro! Que acerto! Que aprendizado! Que renascimento!

Fiz meus problemas, que geravam somente em torno de superar tudo isso, muito maior do que eu mesma. Esqueci meu eu pra dar vazão ao sofrimento, a dor, a mágoa, a culpa. No fundo acho que precisava disso. Mas concordo que optei pelo processo mais doloroso.

Desacreditei a respeito de tudo. E olha que já não era a mais crente no que diz respeito as relações humanas. Desacreditei de mim. Me convenci de que tudo era minha culpa e minha responsabilidade e esqueci de que se um CASAL não funciona é porque as peças, simplesmente, não se encaixam. Mea culpa. Sem culpa. Sem nada hoje.

Vejo que tudo vale a pena e que as pessoas só vão até onde a gente permite. Por isso, hoje, mais do que nunca, não me sinto autoritária quando me imponho. Estou defendendo a pessoa mais importante da história: eu mesma.

Não quero perder a amabilidade. Meu jeito de doar. De pensar nos pequenos detalhes pra agradar o outro. Mas, sem dúvidas, hoje, quero amar a mim mesma em 1° lugar.

Esses dois anos não me fazem chorar mais. Não tomam mais o meu tempo e nem meus momentos mais profundos. Mas estão aqui como um lembrete, um post it, do que eu quero ou não quero ser ou viver.

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Em 20 de Junho de 2013

Acho que esse texto ficou inadequado um mês depois (fevereiro)...pois a vida não é estática e estava pronta pra me pregar mais uma peça, enfim, mudou o percurso de novo. Só que em Maio mudou outra vez...enfim...
Me considero renascendo todos os dias em que tenho que enfrentar um mundo novinho em folha cheio de decisões e escolhas desde que abro os olhos. Algumas certas, outras erradas, alguns arrependimentos, outras vitórias...o importante é abrir os olhos e seguir. Que Deus me dê forças para que o medo não sucumba a minha alegria de viver e que eu possa acreditar de novo que tudo dará certo, quem sabe um dia, talvez...

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Família


Passei a noite pensando em família...horas felizes, horas angustiadas, horas tristes, horas emocionadas, horas agradecida...enfim, não há uma família nesse mundo que não se resuma a um pacote de emoções que você tem que viver.

Os dramas de cada ser humano são muito complexos e cada familiar é um ser humano. Por que não entendemos isso? Há pessoas em família que teremos afinidades incríveis e outros não...por que não entendemos isso? Por que queremos o pacote da família feliz da “propaganda da doriana”?

Pessoas são difíceis de lidar, atitudes diferentes são difíceis de aceitar e os familiares não se enquadram em um nicho diferente...são pessoas enfim. Tentando acertar, errando, não compreendendo, amando.

Posso parecer romântica e, no fundo sou, mas procuro entender que nem sempre viemos pra nos amar incondicionalmente, e que as dificuldades são provas. Provas da minha tolerância, do meu “bom-viver”, do meu amor, que não precisa mudar ninguém. As vezes é preciso se distanciar pra amar. As vezes é preciso aceitar e, aceitar que nem tudo é perfeito, pra amar de verdade.

Espero que possam me amar desse jeito. Como eu sou. Aceitando meus erros, sem competição, com compreensão. Porque temos essa chance de amar e se não o fizermos, quem sabe qual vai ser a próxima vez.

Eu sei muito bem quem eu amo. Quem me faz sorrir, quem eu admiro. Espero que estejam sempre lá...nesse cantinho do meu coração. Já percebi que posso me decepcionar várias vezes, o que não me exime da capacidade de amar e acreditar....e/ou assim eu espero.

Amar tem haver com afinidade ou não. Com afinidade é muito mais fácil! Mas quando não se tem apenas aceite o sentimento que a vida lhe propôs. E procure querer o melhor. Pra todos. Sempre.