terça-feira, 23 de julho de 2013

Não sei bem...


Ainda não sei se virei as costas para o passado....
Também pra que me cobrar isso?
A vida e o tempo vão me dizer o que superei e o que aprendi
Sinto saudade às vezes, nostalgia, apego
ou talvez obsessão por toda a história
que é a história da minha vida
mas não é mais minha história agora
nem me vejo encaixada nela...

Tanto mudou, acho que tudo mudou
vou reconstruindo
refazendo
retornando
me amando
fazendo tudo tomar forma outra vez
inclusive meu coração

Dou às costas para o que não quero
choro muitas vezes
dou de ombros às vezes para os meus próprios instintos
e às vezes acerto...e erro
não sou perfeita
vou mergulhando em experiências novas que me entorpecem de medo
pois o que é conhecido, normalmente, me parece o mais real e natural
mas nem sempre é

o novo pode ser um caminho de diversas possibilidades
tensas, aterrorizantes, mas meigas e envolventes
pode mostrar que nem todas as ruas são de mão única
que nem toda a paranoia vale a pena
e que o medo....ah! ele um dia vai passar
e eu serei somente eu e minha consciência (limpa!)

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Fui!


"Levo. Só o que for leve.
À partir de hoje, só o que for muito, muito leve, bonito e fácil.
A grande maioria desiste.
Eu, só estou abrindo mão.
Concordo contigo, também aconteceu comigo:
o meu coração partiu.
Para outro lugar."

(Gabito Nunes)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Fenix



Esse texto foi escrito em 22 de Janeiro de 2013:

Meus últimos dois anos foram pautados nos reflexos de uma desilusão. Ou na verdade no excesso de ilusão e projeção dos meus sonhos sobre uma pessoa. Que erro! Que acerto! Que aprendizado! Que renascimento!

Fiz meus problemas, que geravam somente em torno de superar tudo isso, muito maior do que eu mesma. Esqueci meu eu pra dar vazão ao sofrimento, a dor, a mágoa, a culpa. No fundo acho que precisava disso. Mas concordo que optei pelo processo mais doloroso.

Desacreditei a respeito de tudo. E olha que já não era a mais crente no que diz respeito as relações humanas. Desacreditei de mim. Me convenci de que tudo era minha culpa e minha responsabilidade e esqueci de que se um CASAL não funciona é porque as peças, simplesmente, não se encaixam. Mea culpa. Sem culpa. Sem nada hoje.

Vejo que tudo vale a pena e que as pessoas só vão até onde a gente permite. Por isso, hoje, mais do que nunca, não me sinto autoritária quando me imponho. Estou defendendo a pessoa mais importante da história: eu mesma.

Não quero perder a amabilidade. Meu jeito de doar. De pensar nos pequenos detalhes pra agradar o outro. Mas, sem dúvidas, hoje, quero amar a mim mesma em 1° lugar.

Esses dois anos não me fazem chorar mais. Não tomam mais o meu tempo e nem meus momentos mais profundos. Mas estão aqui como um lembrete, um post it, do que eu quero ou não quero ser ou viver.

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Em 20 de Junho de 2013

Acho que esse texto ficou inadequado um mês depois (fevereiro)...pois a vida não é estática e estava pronta pra me pregar mais uma peça, enfim, mudou o percurso de novo. Só que em Maio mudou outra vez...enfim...
Me considero renascendo todos os dias em que tenho que enfrentar um mundo novinho em folha cheio de decisões e escolhas desde que abro os olhos. Algumas certas, outras erradas, alguns arrependimentos, outras vitórias...o importante é abrir os olhos e seguir. Que Deus me dê forças para que o medo não sucumba a minha alegria de viver e que eu possa acreditar de novo que tudo dará certo, quem sabe um dia, talvez...

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Família


Passei a noite pensando em família...horas felizes, horas angustiadas, horas tristes, horas emocionadas, horas agradecida...enfim, não há uma família nesse mundo que não se resuma a um pacote de emoções que você tem que viver.

Os dramas de cada ser humano são muito complexos e cada familiar é um ser humano. Por que não entendemos isso? Há pessoas em família que teremos afinidades incríveis e outros não...por que não entendemos isso? Por que queremos o pacote da família feliz da “propaganda da doriana”?

Pessoas são difíceis de lidar, atitudes diferentes são difíceis de aceitar e os familiares não se enquadram em um nicho diferente...são pessoas enfim. Tentando acertar, errando, não compreendendo, amando.

Posso parecer romântica e, no fundo sou, mas procuro entender que nem sempre viemos pra nos amar incondicionalmente, e que as dificuldades são provas. Provas da minha tolerância, do meu “bom-viver”, do meu amor, que não precisa mudar ninguém. As vezes é preciso se distanciar pra amar. As vezes é preciso aceitar e, aceitar que nem tudo é perfeito, pra amar de verdade.

Espero que possam me amar desse jeito. Como eu sou. Aceitando meus erros, sem competição, com compreensão. Porque temos essa chance de amar e se não o fizermos, quem sabe qual vai ser a próxima vez.

Eu sei muito bem quem eu amo. Quem me faz sorrir, quem eu admiro. Espero que estejam sempre lá...nesse cantinho do meu coração. Já percebi que posso me decepcionar várias vezes, o que não me exime da capacidade de amar e acreditar....e/ou assim eu espero.

Amar tem haver com afinidade ou não. Com afinidade é muito mais fácil! Mas quando não se tem apenas aceite o sentimento que a vida lhe propôs. E procure querer o melhor. Pra todos. Sempre.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Não espero mais....



Não espero mais...espero de mim!
Cheia de alegria sigo em frente pois há um mundo de possibilidades me esperando!

"Olha, desculpa minha sinceridade, mas a vida é muito curta para ficar aguardando pelos outros. Se quem você aguarda realmente se importasse com você, já teria dado algum sinal de vida. A verdade é que, enquanto você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao seu redor. Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são confiáveis."

(Fernanda Young)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Decepção



Às vezes eu penso que se decepcionar é morrer um pouco por dentro
É como se meus sentidos não se conectassem mais...
É como se eles não funcionassem por um tempo
E a única coisa que eu sinto é uma inércia
Uma pequena morte dos meus sentimentos
Uma pequena morte da minha esperança e vitalidade
E, sem eu querer, surge uma dureza, pois só com ela consigo dar o passo seguinte
Surge uma mágoa, um descrédito nas pessoas e na vida
A decepção pode durar 1 hora, 1 dia, 1 semana, 10 anos
Ela pode passar, mas a lembrança da dor fica
A lembrança parece que me estraga um pouco e me faz um ser humano pior
Parece que houve um “apagão” do há de melhor em mim
Acho que só o tempo atenua a dor da decepção
Então não posso fazer mais nada além de chorar, ler, ver o tempo passar, esquecer...

quinta-feira, 21 de março de 2013

Cada um dá o que pode!



"Cada um oferece aquilo que tem e transborda de dentro delas.

Uma parreira oferece fruto doce, uma orquídea nos oferece bela flor. Um vulcão só oferece desolamento, calor, e lava, e não é segredo que uma cobra peçonhenta não te oferecerá mais que mortífero veneno.

E também é verdade que podemos reunir tudo isso dentro de nós, mas lembra-te:
As pessoas oferecem o que transborda de dentro delas. Quando fizeres o bem a uma serpente, não esperes que ela te retribua com uma rosa, porque não é o que transborda de dentro dela. Quando fizeres bem a uma serpente, faz porque é este bem que transborda de dentro de ti, e é justo que compartilhemos o que de bom nós temos em excesso.

Esse deve ser seu único pensamento e expectativa:
Dá a quem precisa, não esperes de quem não tem...
Isso te dará felicidade e te privará de decepções.
E não te eximas de fazer o bem à serpente, por que algumas coisas não nos cabe reprovar ou punir, apenas compreender..."

(Augusto Branco)

**Texto retirado da página do facebook "Pensando em você".