segunda-feira, 22 de agosto de 2011

OSHO 2 - Ego, o falso centro


" Assim, você tem dois centros. Um centro com o qual você vem, que lhe é dado pela própria existência. Esse é o eu. E o outro centro, que é criado pela sociedade - o ego. Esse é algo falso - é um grande truque. Através do ego a sociedade está controlando você. Você tem que se comportar de uma certa maneira, porque somente assim a sociedade irá apreciá-lo. Você tem que caminhar de uma certa maneira; você tem que rir de uma certa maneira; você tem que seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. Somente assim a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado. E quando o ego fica abalado, você já não sabe onde está, você já não sabe quem você é.
Os outros deram-lhe a idéia. E essa idéia é o ego. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. E a não ser que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o eu. Por estar viciado no falso centro, você não pode se mover, e você não pode olhar para o eu. E lembre-se: vai haver um período intermediário, um intervalo, quando o ego estará se despedaçando, quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo; quando todos os limites se dissolverão. Você estará simplesmente confuso, um caos.
Devido a esse caos, você tem medo de perder o ego. Mas tem que ser assim. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro verdadeiro. E se você for ousado, o período será curto. Se você for medroso e novamente cair no ego, e novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito, muito longo; muitas vidas podem ser desperdiçadas...
Até mesmo o fato de ser infeliz lhe dá a sensação de "eu sou". Afastando-se do que é conhecido, o medo toma conta; você começa sentir medo da escuridão e do caos - porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte de seu ser... É o mesmo que penetrar numa floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, você faz um cercado, você faz uma pequena cabana; você faz um pequeno jardim, um gramado, e você sente-se bem. Além de sua cerca - a floresta, a selva. Mas aqui dentro tudo está bem: você planejou tudo."

OSHO

Texto na íntegra:
http://www.oshobrasil.com.br/texto_1.htm

domingo, 21 de agosto de 2011

OSHO


"Nós temos nos desviado por motivos não naturais: dinheiro, prestígio, poder. Ouvir o pássaro cantar não vai lhe dar dinheiro. Ouvir o pássaro cantar não vai lhe dar poder e prestígio. Observar uma borboleta não irá ajudá-lo economicamente, politicamente, socialmente. Essa coisas não lhe trarão remuneração, mas essas coisas irão fazê-lo feliz.
Uma pessoa verdadeira tem coragem de se voltar para as coisas que a fazem feliz. Se com isso ela permanecer pobre, ela permanecerá pobre; ela não reclamará disso, ela não guardará nenhum rancor. Ela dirá: 'Eu escolhi o meu caminho, eu escolhi o cantar dos pássaros e as borboletas e as flores. Eu posso não ser rico, tudo bem, mas eu sou rico porque eu sou feliz.'
Esse tipo de homem não necessita de qualquer método para se centrar, por que não é preciso, ele está centrado. Seu centramento está por toda a sua vida. Vinte e quatro horas por dia ele está centrado.
Em qualquer lugar que você vê dinheiro, você já não é mais você mesmo. Em qualquer lugar que você vê poder e prestígio, você já não é mais você mesmo. Em qualquer lugar que você vê respeitabilidade, você já não é mais você mesmo. Imediatamente você esquece tudo - você esquece os valores intrínsecos de sua vida, a sua felicidade, a sua alegria, o seu deleite.
Você sempre escolhe algo do lado de fora, e você barganha com algo do lado de dentro. Você perde o interior e ganha o lado de fora. Mas o que você vai fazer com isso? Mesmo se você tiver todo o mundo aos seus pés, mas se você tiver perdido a si mesmo; mesmo se você tiver conquistado todas as riquezas do mundo, mas se você tiver perdido seu próprio tesouro interior, o que você fará com tudo aquilo? Essa é a miséria."

OSHO

PS.: Isso lembra minhas conversas com você. E isso é o certo...

Segue o texto na íntegra:
http://www.oshobrasil.com.br/conexaotexto2.htm

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Parabéns, pra você!



Hoje nasceu alguém
Alguém muito especial
Que veio pra fazer muita gente feliz
Alguém que veio pra brilhar e nem sabe disso

Alguém que veio pra pintar as cores mais lindas
De Van Gogh, Debret, Miro, Michelangelo
De Renoir, Picasso, Monet, Portinari e Rembrandt
Alguém que veio pra transcender os parâmetros e ainda não sabe como

Uma alma pura, mas cheia de imperfeições
Que não sabe por onde começar

Essa alma é capaz de fazer o Império Romano tremer
E o mundo contemporâneo se curvar
Mas não sabe por onde começar

Esse alguém, muito especial
Merece o que há de melhor
Melhor que eu, melhor que o mundo

Merece ser uma alma livre e feliz
Disposta a viver o que o mundo tem a oferecer
Disposta a ver o mundo diante de outro olhar
Prestes a ficar estático diante da maravilhas do que ele pode mostrar
E das sensações das artes

Essa alma não veio pra fazer pouco
Veio pra ser grande
Diante de sua carapaça, falsamente humilde
Veio pra trazer alegria, ensinamentos e luz

Muito obrigada senhor
Por ele existir
Por ser parte da minha vida
E por ser parte de mim
Parabéns!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ai...

Sentindo muita raiva, raiva dos outros, mas, principalemnte, raiva de mim.
Raiva da minha ingenuidade, da minha preocupação por razões e pessoas que não demonstram a menor reciprocidade...
Raiva de estar esperando da vida reciprocidade.
Não aprendeu ainda não?
Nunca espere de volta sua boba!
Queria esquecer certas coisas, mas não consigo.
Não consigo nem sentir amor, sinto ódio de mim.
Ódio da minha insistência em achar que todas as pessoas valem a pena.
Quando na verdade não valem...nem eu!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Além de Freud...

“Fico assombrado com a capacidade da humanidade de procurar maneiras de proteger e defender sua integridade. A necessidade de sobrevivência, de testar limites, de encontrar desculpas e racionalizações para ter controle são tão variadas quanto são as pessoas.” (Stanley Rosner)




Acho que é isso que ando fazendo
Defendendo a minha integridade
Sempre me mantendo no controle
Racionalizando minhas atitudes
Para que ela pareçam coerentes
Diante dos olhos dos outros

Tento encontrar desculpas para tudo que aconteceu
Mas não há
Tento racionalizar os acontecimentos
Mas não tem como
O que aconteceu, aconteceu...
E eu sou capaz de perdoar
E de me perdoar também
(mas admito que esse é o perdão mais difícil)

Somos humanos
Defeitos e erros fazem parte do nosso caminho
Rumo a evolução
A tortuosa busca para ser uma pessoa melhor

Estou me encontrando aos poucos
Mesmo que isso signifique
Uma total falta de controle para os outros

Quero perder o controle
Parar de racionalizar demasiadamente os fatos
Defender minha integridade, mas sendo honesta comigo
Testar meus limites, mas só para o que me faz bem
Parar de me confundir com o que não vale a pena
E, enfim, sobreviver nessa longa estrada
Buscando a melhor experiência com as pessoas que amo